A estiagem castiga o sertão nordestino. No sul do Ceará, muitos municípios dependem da água do carro-pipa para amenizar a situação.
Nesta época do ano, esta é uma cena comum no sertão do Ceará. A chegada do caminhão-pipa é o momento mais esperado pelos moradores da zona rural de Campos Sales, município que fica na região do cariri, sul do estado.
Rapidamente, os 8.000 litros enchem a cisterna. Os moradores aproveitam para encher as vasilhas. Em localidades como esta, água mesmo só a do caminhão-pipa, trazida de um açude que fica a 20 km daqui.
Seu Pedro levou duas latas d’água. “Quatro baldes, para beber, dá. Para beber e as despesinhas de casa, dá. Agora, tem o banho, a roupa para bater. No dia em que precisa disso, precisa de um pouco a mais”, diz o agricultor Pedro José.
Dos 184 municípios do estado, 78 estão recebendo água por meio do caminhão-pipa. Quarenta já decretaram situação de emergência, de acordo com a Defesa Civil do Ceará.
Além da falta de água nos reservatórios, a pastagem também secou. “As precipitações foram dentro da média histórica, mas a distribuição é que fez com que o quadro chegasse a isso. Nós tivemos mais de 600 mm, mas foram muito mal distribuídos”, afirma Francisco Gondim, gerente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce).
Nesta época do ano, esta é uma cena comum no sertão do Ceará. A chegada do caminhão-pipa é o momento mais esperado pelos moradores da zona rural de Campos Sales, município que fica na região do cariri, sul do estado.
Rapidamente, os 8.000 litros enchem a cisterna. Os moradores aproveitam para encher as vasilhas. Em localidades como esta, água mesmo só a do caminhão-pipa, trazida de um açude que fica a 20 km daqui.
Seu Pedro levou duas latas d’água. “Quatro baldes, para beber, dá. Para beber e as despesinhas de casa, dá. Agora, tem o banho, a roupa para bater. No dia em que precisa disso, precisa de um pouco a mais”, diz o agricultor Pedro José.
Dos 184 municípios do estado, 78 estão recebendo água por meio do caminhão-pipa. Quarenta já decretaram situação de emergência, de acordo com a Defesa Civil do Ceará.
Além da falta de água nos reservatórios, a pastagem também secou. “As precipitações foram dentro da média histórica, mas a distribuição é que fez com que o quadro chegasse a isso. Nós tivemos mais de 600 mm, mas foram muito mal distribuídos”, afirma Francisco Gondim, gerente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce).
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