Corinthians recebe "NÃO" para dinheiro do Estádio

 
Do UOL Esporte
Em São Paulo

Dona do maior atraso entre as sedes da Copa do Mundo de 2014 e já excluída da Copa das Confederações por não haver tempo necessário para a conclusão do estádio Itaquerão, a cidade de São Paulo tem seu trabalho visando o Mundial travado devido a um desentendimento político entre as esferas de governo, de acordo com a Folha de S. Paulo.
O desentendimento vai desde as questões de financiamento até a troca de partido do prefeito paulistano Gilberto Kassab. Enquanto o Corinthians, dono do futuro estádio Itaquerão, e a empreiteira contratada Odebrecht pedem ajuda para o fechamento da conta visando a construção estimada em R$ 1,07 bilhão, as lideranças do município e do Estado não se entendem.
O governo estadual diz que não vai investir em um estádio de uso privado e descartou o repasse de R$ 350 milhões na arena, com o argumento de que tem como função investir no entorno do estádio, com a sugestão de que o clube e a empreiteira busquem o governo federal.
Com o limite de R$ 400 milhões de financiamento no BNDES sendo um valor menor do que o necessário para as adaptações pedidas pela Fifa no estádio visando a abertura da Copa do Mundo, a possibilidade de um novo pedido já foi descartada pelo próprio banco.
As funções para a Copa do Mundo entre prefeitura e governo estadual foram divididas, com a prefeitura sendo responsável por energia, serviços e o estádio, enquanto o governo cuida de segurança, transporte, saúde e turismo. O relacionamento ruim entre as esferas de governo comandadas pelo prefeito Gilberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin têm causado a preocupação do Comitê Organizador Local (COL).

Comentários