| Demontier Tenório |
Uma denúncia enviada à redação do Site Miséria mostra o transporte em carroças da carne de animais e até os abatidos na moita. Todavia não se trata de novidade, mas um incômodo por parte da população em não ver uma solução para esse afrontamento à saúde pública. Os veículos de tração animal transportam a carne entre o abatedouro e os mercados quando é vendida aos consumidores.
O mais grave de tudo é que estas mesmas carroças são utilizadas na retirada da terra das sarjetas destinadas para a construção civil e outros serviços. Momentos depois, já estão transportando as carnes sem qualquer cuidado higiênico. A Secretaria de Saúde de Baixio possui a Coordenadoria de Vigilância Sanitária, mas esta parece fechar os olhos para a questão. No matadouro até que existe um veterinário para inspeção, mas o transporte da carne é comprometedor.
“Não adianta ter cuidado com a forma do abate e deixar a carne ser transportada de forma incorreta como nos tempos medievais”, observa um funcionário público que pediu para não ser identificado. Ele acrescenta que a população termina vitima no que se constitui um verdadeiro atentado à saúde pública. O correto pela legislação é a apreensão de veículos que fazem o transporte de alimentos sem qualquer higiene, mas em Baixio ocorre exatamente o contrário.
Pior que isso, nos dias de abates, a carne de gado é exposta à poeira, lama, sol e chuva até chegar ao mercado nas carroças e sem qualquer proteção. Ou seja, o produto é transportado de forma inadequada e sem a refrigeração ideal quando deveria ser conduzida em um caminhão baú como acontece noutros municípios. Da forma como se faz em Baixio, a carne fica sujeita aos riscos de contaminação e imprópria ao consumo humano.
Fonte: Site Miséria
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