Do Bom dia Brasil
No Brasil, foi escolhido na noite de quarta (14) o novo ministro do Turismo. É o deputado Gastão Vieira, do PMDB. Essa foi a quinta troca de ministros no governo da presidente Dilma Rousseff. Quatro deles saíram por suspeitas de mau uso do dinheiro público.
Uso indevido de dinheiro público ou tráfico de influências. Pedro Novais até tentou resistir, mas não deu. Nem o apoio do PMDB, que o indicou, ele tinha.
Gastão Vieira foi chamado às pressas no Palácio do Planalto e aceitou o convite para ser o novo ministro do Turismo. Disse que foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff por ser ficha limpa.
“Tenho uma vida que, verificada pela Presidência da República, me qualificou para assumir esse lugar de ministro do Turismo. Ela fez esse comentário dizendo que ela estava absolutamente tranquila com minha ação no Ministério do Turismo”, declarou o deputado federal Gastão Vieira (PMDB-MA).
Ele é advogado e está no quinto mandato como deputado federal pelo Maranhão. Afirmou que vai aumentar a vigilância no Ministério para evitar irregularidades. “O ministro não foge à sua responsabilidade. Não sou centralizador, mas acompanho muito de perto as ações que dependem de uma autorização minha”, acrescentou o deputado Gastão Vieira.
Pedro Novais não queria sair. Foi obrigado. A contragosto, entregou uma carta à presidente Dilma Rousseff. Afirmou apenas que cumpria o dever de pedir demissão. A presidente Dilma conversou com o vice-presidente, Michel Temer. Deixou claro que não tinha como manter Novais no ministério. Pediu que o PMDB negociasse a saída dele sem demora.
O ex-ministro agora volta para a Câmara. O PSOL quer apoio de outros partidos para pedir explicações sobre as denúncias. “A Corregedoria da Câmara tem de agir e o conselho de ética tem de se pronunciar sobre isso. Não dá para achar que não aconteceu nada. Ele não pode ser ministro de Estado, mas parlamentar pode, sem nenhuma explicação? Não”, afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), líder do partido na Câmara.
“Não podemos condenar por antecedência. Precisamos ouvir o deputado Pedro Novais, os seus argumentos para, a partir disto e à luz das denuncias feitas, tomar uma decisão sobre este caso”, ponderou o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS).
O que Pedro Novais terá de explicar? De acordo com o jornal “Folha de São Paulo”, o motorista da mulher dele era contratado pelo gabinete de um deputado do Maranhão. O ex-ministro também teria usado dinheiro da Câmara para pagar a governanta da casa dele quando era deputado.
“O partido tem de ir refletindo e acumulando experiências, que não são boas, mas que podem resultar num bom aprendizado”, disse a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), vice-presidente da Câmara.
Pedro Novais é o quarto ministro a deixar o governo este ano por suspeitas de uso indevido de dinheiro público ou tráfico de influência. Antes dele, saíram Antonio Palocci, da Casa Civil; Alfredo Nascimento, dos Transportes; e Wagner Rossi, da Agricultura. O ex-ministro da Agricultura também é do PMDB.
Como fica a relação do partido com o Planalto agora? Numa boa, segundo o líder do governo, deputado Candido Vaccarezza (PT-SP). “Você está vendo alguma crise aqui? Eu estou vendo o governo votar, ganhar as votações e a gente andando bem aqui”, comentou.
Nelson Jobim também deixou o governo, o Ministério da Defesa, mas porque falou demais, criticou colegas de Ministério. O Palácio do Planalto deve decidir nesta quinta quando será a posse de Gastão Vieira.
No Brasil, foi escolhido na noite de quarta (14) o novo ministro do Turismo. É o deputado Gastão Vieira, do PMDB. Essa foi a quinta troca de ministros no governo da presidente Dilma Rousseff. Quatro deles saíram por suspeitas de mau uso do dinheiro público.
Uso indevido de dinheiro público ou tráfico de influências. Pedro Novais até tentou resistir, mas não deu. Nem o apoio do PMDB, que o indicou, ele tinha.
Gastão Vieira foi chamado às pressas no Palácio do Planalto e aceitou o convite para ser o novo ministro do Turismo. Disse que foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff por ser ficha limpa.
“Tenho uma vida que, verificada pela Presidência da República, me qualificou para assumir esse lugar de ministro do Turismo. Ela fez esse comentário dizendo que ela estava absolutamente tranquila com minha ação no Ministério do Turismo”, declarou o deputado federal Gastão Vieira (PMDB-MA).
Ele é advogado e está no quinto mandato como deputado federal pelo Maranhão. Afirmou que vai aumentar a vigilância no Ministério para evitar irregularidades. “O ministro não foge à sua responsabilidade. Não sou centralizador, mas acompanho muito de perto as ações que dependem de uma autorização minha”, acrescentou o deputado Gastão Vieira.
Pedro Novais não queria sair. Foi obrigado. A contragosto, entregou uma carta à presidente Dilma Rousseff. Afirmou apenas que cumpria o dever de pedir demissão. A presidente Dilma conversou com o vice-presidente, Michel Temer. Deixou claro que não tinha como manter Novais no ministério. Pediu que o PMDB negociasse a saída dele sem demora.
O ex-ministro agora volta para a Câmara. O PSOL quer apoio de outros partidos para pedir explicações sobre as denúncias. “A Corregedoria da Câmara tem de agir e o conselho de ética tem de se pronunciar sobre isso. Não dá para achar que não aconteceu nada. Ele não pode ser ministro de Estado, mas parlamentar pode, sem nenhuma explicação? Não”, afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), líder do partido na Câmara.
“Não podemos condenar por antecedência. Precisamos ouvir o deputado Pedro Novais, os seus argumentos para, a partir disto e à luz das denuncias feitas, tomar uma decisão sobre este caso”, ponderou o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS).
O que Pedro Novais terá de explicar? De acordo com o jornal “Folha de São Paulo”, o motorista da mulher dele era contratado pelo gabinete de um deputado do Maranhão. O ex-ministro também teria usado dinheiro da Câmara para pagar a governanta da casa dele quando era deputado.
“O partido tem de ir refletindo e acumulando experiências, que não são boas, mas que podem resultar num bom aprendizado”, disse a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), vice-presidente da Câmara.
Pedro Novais é o quarto ministro a deixar o governo este ano por suspeitas de uso indevido de dinheiro público ou tráfico de influência. Antes dele, saíram Antonio Palocci, da Casa Civil; Alfredo Nascimento, dos Transportes; e Wagner Rossi, da Agricultura. O ex-ministro da Agricultura também é do PMDB.
Como fica a relação do partido com o Planalto agora? Numa boa, segundo o líder do governo, deputado Candido Vaccarezza (PT-SP). “Você está vendo alguma crise aqui? Eu estou vendo o governo votar, ganhar as votações e a gente andando bem aqui”, comentou.
Nelson Jobim também deixou o governo, o Ministério da Defesa, mas porque falou demais, criticou colegas de Ministério. O Palácio do Planalto deve decidir nesta quinta quando será a posse de Gastão Vieira.
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