Operação “Província 2”, da Polícia Federal, prendeu 19 pessoas nas cidades São Benedito, Ibiapina e Tianguá

 
 A operação “Província 2”, da Polícia Federal do Ceará, prendeu 19 gestores e empresários nas cidades São Benedito, Ibiapina e Tianguá na manhã desta quarta-feira (31), de acordo com o promotor de Justiça Ricardo Rocha. Eles são suspeitos de fraude em licitação. Entre os gestores de Ibiapina estavam o secretário de Cultura e o presidente da Comissão de Licitação. O promotor que coordena a operação afirma que vai dar mais detalhes sobre a operação nesta tarde.
 
Foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão. Um gestor está foragido. De acordo com o promotor Ricardo Rocha, os gestores da região da Serra da Ibiapaba estão presos em veículos da Polícia Federal a caminho de Fortaleza. Eles serão ouvidos na sede da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap).

O secretário de Administrção da Prefeitura de Ibiapina, Luiz Bezerra França, diz que desconhece a existência de esquemas de corrupção, mas não descarta a possibilidade de que existam.“Pode ser que exista (irregularidades), mas eu não tenho conhecimento de irregularidades”, diz.

Em julho, o promotor Ricardo Rocha havia dito que mais da metade dos 184 municípios do Ceará eram suspeitos de praticar fraudes em licitações. Na época o promotor havia afirmado também que investigaria cidades da Serra da Ibiapaba.

As denúncias dos supostos esquemas de corrupção foram feitas pelo Ministério Público Estadual do Ceará, que contou com a operação da Polícia Federal para executar os mandados de prisão e busca e apreensão. Na manhã desta quarta-feira agentes federais estiveram na prefeituras das cidades de São Benedito, Ibiapina e Tianguá, onde coletaram documentos que podem servir como prova do esquema.

Em junho o ex-prefeito de Tianguá Gilberto Moita foi preso na “Operação Caça-fantasmas”, que investigava fraude em licitações vencidas por empresas fantasmas.

Na ocasião, o promotor Ricardo Rocha havia dito que o esquema de corrupção na cidade era “muito maior” e que iria seguir investigando possíveis esquemas de corrupção

G1 Ceará

Comentários