O relato de funcionários e a vistoria realizada por bombeiros e técnicos da Defesa Civil apontam para a hipótese de que um vazamento de gás tenha causado a explosão. O comandante do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou que a lanchonete não tinha autorização para utilizar gás combustível e não tinha todos os papéis necessários para seu funcionamento.
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“A edificação não foi aprovada para utilização de gás combustível, seja
sob a forma de cilindros de GLP ou canalizado de rua, não sendo
admitido abastecimento de qualquer tipo de gás combustível sem prévia
autorização", diz o laudo dos bombeiros.A Companhia Distribuidora de Gás do Rio (CEG) informou, por meio de nota, que "desde 1961 não fornece gás canalizado para o prédio".
Oito andares atingidos
A lanchonete Filé Carioca funcionava em um prédio de onze andares. Com o impacto da explosão, oito andares foram atingidos. O estabelecimento fica na Praça Tiradentes, na Rua da Carioca. Os três mortos foram identificados como Matheus Macedo de Andrade, de 19 anos, o chef de cozinha da lanchonete Filé Carioca, Severino Antônio, e o sushiman Josimar.
O depoimento de uma testemunha para a Polícia Civil aponta para a possibilidade de que a explosão tenha ocorrido após um cigarro ser acendido dentro do prédio. As imagens registradas logo após o acidente mostram a praça tomada pela poeira e fumaça.
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