Carolina Dieckmann conversou na segunda-feira
com o Jornal Nacional (Foto: Reprodução/TV Globo)
O site da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) foi
invadido por hackers na tarde desta terça-feira (15). Eles colocaram
fotos da atriz Carolina Dieckmann
nua no lugar da página principal. Outras páginas internas do site, que
poderiam ser acessadas via mecanismo de busca, também foram derrubadas
ou ficaram com acesso muito lento, conforme constatou o G1 por volta das 18h35.com o Jornal Nacional (Foto: Reprodução/TV Globo)
Procurada pela reportagem, a Cetesb disse estar ciente da invasão. O site foi retirado do ar pela empresa e não estava mais disponível às 19h10, como verificou a reportagem. A Cetesb disse estar "tomando todas as medidas necessárias" quanto ao ataque.
Uma assessora afirmou que a empresa divulgaria mais tarde uma nota sobre o caso, dando uma previsão para o retorno do site. A Cetesb não soube informar se vai registrar um boletim de ocorrência ou acionar a Polícia Civil sobre a invasão.
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'Voltar a viver'A atriz Carolina Dieckmann falou pela primeira vez, no Jornal Nacional da noite desta segunda-feira (14), sobre o roubo de 36 fotos íntimas, que foram publicadas na internet. "Acho que agora vou poder voltar a viver, porque minha vida estava em suspenso", disse, sobre o alívio que sentiu pela polícia ter encontrado suspeitos. Em entrevista a Patrícia Poeta, ela disse que "nunca" cogitou ceder à extorsão - a atriz afirma ter recebido um pedido de R$ 10 mil para evitar a publicação das imagens.
A polícia identificou quatro suspeitos de terem roubado as fotos do computador da atriz. Os envolvidos serão indiciados por furto, extorsão qualificada - e difamação.
Em entrevista ao G1, Thiago Tavares, presidente da Safernet, organização não governamental de defesa dos direitos humanos na rede, disse que as fotos da atriz Carolina Dieckmann, que vazaram na internet no dia 4 de maio, “nunca” poderão ser completamente eliminadas da rede.
“Essas fotos já se perpetuaram na rede. Fizemos um levantamento que mediu a propagação em apenas um pedaço da internet, uma fatia da rede, que é a web”, contou Tavares. “Além disso, as imagens estão salvas em centenas de milhares de HDs. Não tem mais como voltar a ser privado.”
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