Sônia e Estevam Hernandes, líderes da Igreja Renascer, ficaram presos nos EUA por não declararem 56 mil dólares em vôo
Foto: Izac Nóbrega
Nesta quinta-feira 20, Jair Bolsonaro esteve na 27ª edição da Marcha para Jesus, que reúne milhares de fiéis anualmente em São Paulo. Ao seu lado, estava o casal Hernandes, líderes da igreja Renascer em Cristo e organizadores da Marcha. Nomeados como “casal maravilhoso” por Bolsonaro, ambos já foram presos nos Estados Unidos por entrarem no país com 56 mil dólares escondidos – uma parte estava, inclusive, dentro de uma Bíblia -, e possuem dívidas trabalhistas no Brasil.
Na época do crime internacional, em 2007, Estevam e Sônia Hernandes foram condenados a 140 dias de cadeia, outros cinco meses em prisão domiciliar e dois anos de liberdade vigiada, segundo a revista Época. No Brasil, já foram acusados de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato, mas acabaram absolvidos pelo Supremo Tribunal Federal em 2012
O império da Renascer ascendeu principalmente nos anos 90 e no começo da década de 2000, mas a sucessão de escândalos e declínio financeiro fez com que o número de templos caísse no Brasil. Entre as polêmicas, estavam denúncias de que eles usavam nomes de fiéis para adquirir bens e carros, que depois eram prejudicados em razão da falta de pagamento.
Fonte:Carta Capital
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