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Ferreira Gullar: fanatismo deslavado está chegando ao fim

Posted: 05 Mar 2016 11:43 AM PST

Aos 85 anos, o poeta Ferreira Gullar, membro da Academia Brasileira de Letras e observador atento da política brasileira, acredita que o aprofundamento da crise, que teve na condução coercitiva do ex-presidente Lula a depor pela Polícia Federal um combustível, deve levar ao sepultamento do populismo no País. "O passado do Lula é impossível de negar ou apagar. Mas os fatos apurados demonstram que ele não era a figura que ele fez questão de mostrar que era. Ele usou o Estado, ajudou no fortalecimento de seu partido com propina. O populismo deslavado está chegando ao fim. Chegou na Argentina, está chegando à Bolívia, à Venezuela."

Ele viu arrogância na reação de Lula à ação da PF. "Ele não foi preso, agredido. Ele se julga acima da lei. A carta que escreveu diz que prestaria depoimento a quem fosse digno de recebê-lo. Então é ele que escolhe? Não tem sentido." Para o escritor, as investigações estão revelando de forma objetiva malfeitos de Lula durante o exercício da Presidência da República - o que não significa que o governo Dilma Rousseff vá se tornar insustentável, tampouco que o Brasil tenha uma alternativa viável para substituí-la.

"Não torço pelo impeachment. Não temos uma liderança com prestígio nacional, de plena confiança, capaz de empunhar o poder nesse momento de tantos problemas e dificuldades. O único poder único que está funcionando é o Judiciário, e não é possível sustentar um país sem um governo. Se fosse em outra época, haveria um golpe militar, mas felizmente isso não vai acontecer".

Diário do Poder

E o Lula, hein?

Posted: 05 Mar 2016 07:14 AM PST



O Lula, fez bonito na visão dos puxa-sacos e adeptos dos vermelhos. Para a opinião pública, mentiu muito, coisa feia para um ex-presidente da República, considerado para muitos o "Pai dos Pobres". 

Levado para depor na Polícia Federal, coisa que ele até então não admitia, negou todas as acusações veiculadas na mídia contra ele, sua família e amigos.  

Depois de ser interrogado, foi à imprensa para esbravejar. Disse, por exemplo, que estava para nascer um homem mais honesto do que ele. Botou Jesus Cristo no bolso, nesse caso. 

Sobre as palestras, disse que era justo ganhar bem. E ganhou mesmo. Foram R$ 10 milhões em palestras, nunca vistas em nenhum veículo de comunicação, pagas por empreiteiras envolvidas no pagamento de propinas na Petrobrás.

O lula negou também que o tríplex do Guarujá fosse de sua propriedade. "Se não comprei e não paguei, não é meu", esbravejou.

O lula também não explicou a sua forte ligação com o sítio em Atibaia, cuja escritura está em nome de um de seus amigos pessoais, Fernando Bittar, que é sócio de Jonas Suassuna. Os dois também são sócios de Fábio Luís, o Lulinha, aquele que antes de o pai ser presidente era empregado num jardim Zoológico.

Lula também soltou blasfêmias durante os mais de 20 minutos de entrevistas. Disse, por exemplo, que nunca se furtou a prestar esclarecimentos à Justiça. Mentiu feio. Lula não foi ao MP de São Paulo para depoimento sobre o caso tríplex porque obteve liminar na justiça. 

Seus advogados queriam frear as investigações no âmbito da Operação Lava Jato, com ação no STF. Rosa Weber negou.

O Lula é o Lula. Aquele sindicalista malandro, que aprendeu a mentir nas portas de sindicatos em benefício próprio.  

(Da redação)

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